ANDRÉ HENRIQUES
Quem ouve André Henriques sabe que a mais bonita das viagens se faz entre recordações surpreendentes e um fechar de olhos que antecipa o mais melódico dos futuros. Quando era miúdo dormia sob prateleiras de discos e em noites de insónia preferia contar capas de vinil em vez de carneiros.
Se podemos afirmar que essas mesmas referências lhe moldaram o gosto, foram também esses marcos musicais os responsáveis pela incessante busca dos congéneres atuais.
E sobem-se os BPM´s, quando a pista de dança assim o pede, sem que a música perca a característica cristalina, sem que se perca o fio condutor passaporte dessa viagem única.
André Henriques já pisou o Coliseu, foi visto a bordo do Groove Boat, no Creamfields, no Super Bock Super Rock e até no Sumol Summer Fest. As montanhas Suíças também já chamaram por ele, bem como os jardins do Out Jazz.
As referências podiam ser suficientes, mas a elas juntam-se outras como a presença no Coliseu na abertura do concerto de Mika e as primeiras partes de prestações como as de Alicia Keys e Miley Cyrus na Altice Arena. As capas da Academia foram-lhe entregues aquando a presença na Queima e Latada de Coimbra. Há poucas palavras que possam descrever a sua passagem pelo RFM Somni.
Ficamos assim contagiados pela energia positiva de André Henriques. Pela capacidade de surpreender e por aquele brilho nos olhos de quem sabe que tem a capacidade de fazer com que a música seja assim sentida e nos faz viver para sempre.