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A nossa sugestão de Artistas, não exclusivos, nas diversas áreas e estilos

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RÃO KYAO

Nasceu em Lisboa. Cedo mostrou a sua tendência para a actividade musical participando, a partir dos sete anos de idade, em diversos grupos corais.

Na adolescência inicia os seus estudos de saxofone e de flauta de bambu.

Dá os seus primeiros passos musicais com o saxofonista Victor Santos com quem estudou teoria musical, solfejo, saxofone e flauta.
Passou a tocar em público a partir de 1965, principalmente em sessões de estudantes e no Hot Club de Portugal, onde pôde ser visto ao lado de grandes figuras internacionais como Don Byas, Dexter Gordon, Pony Poindexter, Ian Carr, entre outros. Em 1967 trabalhou com alguns grupos da Bossa Nova e tocou pela primeira vez no estrangeiro, nomeadamente em França e na Holanda. Em 1970, Espanha escutou-o ao vivo com frequência no Whisky Jazz Club de Madrid. No ano seguinte participou no “Festival Internacional de Jazz de Cascais” com os “The Bridge” e em 1972 com os ” Status”.

Instala- se, nos primórdios da sua carreira, em França onde permanece dois anos tocando com uma série de grandes nomes de jazz e de música de carácter étnico (indiano e africano). É então que participa na gravação de dois LP’s de música de raiz africana.

Ainda em França, inicia o estudo sistemático de música indiana, música que a par da árabe, está na base da música tradicional portuguesa.
Em 1976, participou no “Festival Internacional de Jazz” de Ljubljana (Jugoslávia).

Ainda em 1976 já em Portugal, grava o seu primeiro LP "Malpertuis", que impôs Rão Kyao como um dos mais surpreendentes instrumentistas e compositores da música portuguesa. O disco de estreia contou com a colaboração do grupo de Jazz” Araripa”.

Tal facto leva-o em 1977 a gravar "Bambu", considerado, então, pela crítica o melhor álbum de música portuguesa do ano.

Em 1978 é convidado a participar no Festival Internacional de Música Jazz Yatra em Bombaim (Índia) representando Portugal. Aqui actua com a Big Band de Clark Terry e com o seu próprio grupo.
Na sequência desse Festival resolve fixar-se em Bombaim, com vista a aperfeiçoar o estudo da flauta de bambu (Bansuri) em particular e da música indiana em geral, com o mestre Raghunath Seth.

Rão Kyao, consciente da enorme influência que essa música havia tido na construção da música tradicional portuguesa, regressa a Portugal em 1979 e grava o álbum "Goa" (antiga cidade portuguesa na Índia) que reflecte precisamente essa influência.

Em 1980 edita o álbum "Live at Cascais" gravado ao vivo no” Festival Internacional de Jazz”, com um trio de músicos ingleses.
No ano seguinte, utilizando uma secção rítmica composta por músicos indianos grava o álbum " Ritual".

Fazendo parte integrante da sua formação musical e do seu gosto, o Fado (canção popular portuguesa e a mais genuína expressão da nossa música de cidade), bebendo ao mesmo tempo a influência do Oriente através do povo árabe na nossa música tradicional, leva-o a gravar em 1983 o álbum "Fado Bailado". Este disco, ainda hoje um enorme sucesso, vem a ser o primeiro LP Platina, atribuído a discos portugueses.

Volta entretanto ao Oriente, a Macau, onde o convidam a gravar um LP que relata, em termos musicais, a presença portuguesa no Oriente. Desafio que aceita. Escreve, então, esse trabalho – "Macau o Amanhecer" – no ano 1984.

Regressa a Bombaim para aprofundar os estudos de flauta de bambu e de música vocal indiana.
Foi neste LP que experimentou, pela primeira vez, uma nova sonoridade – descobre na ligação da Flauta de Bambu com a corda e a percussão. Esse facto origina já nos finais do mesmo ano, em Portugal, o seu novo LP "Estrada da Luz", outro enorme êxito e novo Disco de Platina. Eleito Álbum do ano pela Federação dos Centros de Cultura.

Em "Oásis" (1985) continua a explorar, com extremo rigor e belíssimo resultado, esta sua sonoridade que surge do cruzamento das músicas indianas com a portuguesa.

Em finais de 1986, é convidado a gravar, em Bratislava (Checoslováquia), os temas de uma série de TV, com uma orquestra sinfónica de cem figuras. Desta gravação é editado um CD.

Ainda neste ano fica disponível uma colectânea que engloba os melhores momentos de "Estrada da Luz" e "Oásis".

É igualmente em 1986 que Rão vê concretizadas as edições de "Estrada da Luz" e "Oásis" no Brasil, onde se desloca inúmeras vezes para concertos e entrevistas.

Num novo trabalho "Danças de Rua" (gravado no Brasil e em Lisboa. Misturado digitalmente nos Estúdios de Wisseloord/Holanda), Rão leva ainda mais longe toda a sua proposta anterior, uma vez que utiliza uma rítmica brasileira nordestina, música sobre a qual mais se faz sentir a influência da música tradicional portuguesa. Disco de Ouro, editado na Europa, Japão e Estados Unidos. Seguindo-se uma digressão por países como Japão, Índia e China.

Em Nov

https://www.youtube.com/watch?v=iopwk9o3QFw