ANTÓNIO PINTO BASTO
António Pinto Basto destaca-se na sua geração como um dos fadistas mais populares.
Quando tinha 13 anos os pais levaram-no a uma noite de fados na Feira dos Salesianos de Évora. Diz-nos António Pinto Basto: “Isso foi para mim uma revelação enorme. Fiquei fascinado com aquilo. (…) Fiquei seduzido, convertido ao Fado a partir daí”. Junto com uma das irmãs, também impressionada com o espectáculo pediram aos pais para fazer um retiro na garagem da casa, que baptizaram de “Toca”, em homenagem à casa de Carlos Ramos, e aí passaram a fazer as festinhas de fim de semana que tinham a particularidade de acabar em Fado.
Em 1988 gravou o LP “Rosa Branca”, cujo tema título era um poema do seu avô. As vendas atingiram o disco de platina. Nos 3 meses que se seguiram deu 73 entrevistas e nesse ano realizou cerca de 120 espectáculos. Tornou-se incomportável manter a actividade profissional como engenheiro, que acabou por abandonar no final de 1989.
Faz parte do grupo Quatro Cantos, onde recuperam grandes nomes do fado. Tem-se apresentado em países como África do Sul, Brasil, Índia, EUA, Canadá ou Macau.